Pancada das Canetas

sexta-feira, 12 de março de 2010

Já? Tão cedo?

Para ti, Maria Inês (e José António) onde quer que estejas. Vamos também tentar ser parolos.

Não sei o que sinto no peito
Mas perfura, dói e castiga
Ter a dúvida deste jeito
Não me deixa o que te diga

Chuta o cascalho da rua
debaixo de cada pedrinha há uma nova esperança
Olho à volta e sinto-me nua
Num dia que não avança

O gelo que me rodeia
Na maior parte do tempo
é o tecer de uma teia
é um querer, não podendo.

E então é assim
Podes, sim, querida
confiar em mim
se queres sarar essa ferida
A dor que castiga sem fim
Vive a vida! (e não digas que vais daqui)

Suma & Jay

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Título para quê?

Não tenho nada para dizer. Nada de mais. As palavras são vagas, não sentem. Não sei se consigo responder ao que não percebo. Não perceber é o melhor modo de evasão. Isto é o que se espera da gente. Não arranjei melhor. E, ao menos, não nos cravam pastilhas elásticas na rua. Nem tabaco.

Suma & Jay

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