Não sei o que sinto no peito
Mas perfura, dói e castiga
Ter a dúvida deste jeito
Não me deixa o que te diga
Chuta o cascalho da rua
debaixo de cada pedrinha há uma nova esperança
Olho à volta e sinto-me nua
Num dia que não avança
O gelo que me rodeia
Na maior parte do tempo
é o tecer de uma teia
é um querer, não podendo.
E então é assim
Podes, sim, querida
confiar em mim
se queres sarar essa ferida
A dor que castiga sem fim
Vive a vida! (e não digas que vais daqui)
Suma & Jay
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Para poesia feita a martelo... Enfim.
ResponderEliminarTalvez se venda bem aí pelo allgarve.
Pois é, José António. Confirma-se que é um grande parolão.
ResponderEliminarA ideia era ser mesmo "a martelo". Daí a dedicatória a si e à Maria Inês. ;)
Mas olhe que nos deu um certo gozo escrever isto e tentar ser parolões.
Claro que ainda nao conseguimos chegar ao vosso nível de parolice! ;)
Temos mais sol no Algarve.